Trigésimo oitavo noturno
A sala
era uma estepe
fria,
inundada
de sangue,
que se apaga
devagar...
Em lugar
de esvanecer,
o amor
é esse farol
que te
guia!O nome “trança” me veio, ficou na minha cabeça e impediu outro de chegar, talvez por acreditar que cada um de nós é uma trança de gente...
A sala
era uma estepe
fria,
inundada
de sangue,
que se apaga
devagar...
Em lugar
de esvanecer,
o amor
é esse farol
que te
guia!
Chegaste
à esfera
inexplicável.
Ao lugar
onde repousam
os dias e
as noites
que passam;
onde nascem
os rios;
onde se moldam
as estrelas...
Ao lugar
que tudo
resume.
E para onde
voltamos
do desterro
da vida.
Decide-se
que outro
ano começa.
Os dias
e as noites
nem se importam:
continuam
seu contrato
intermitente,
desconhecendo
mapas,
relógios e
calendários...
E tu
navegas
nesse segredo
do céu!
Desfaz-se
devagar
teu coração
feito
para não ser
feliz.
Em vez dele,
um cintilante
(e inexprimível)
verbo incoativo
modela-se
dentro
de ti!